História do CEAMIG XII. Nos Observatórios americanos o OAB tornar-se-ia realidade Durante a viagem a Berkeley por ocasião da 11ª assembléia geral da IAU, realizada entre 15 a 24 de agosto de 1961, Luiz Muniz Barreto e Abrahão de Moraes, visitaram os observatórios de Monte Palomar e Mont Wilson e lá, começaram a planejar a instalação de um grande observatório no Brasil. No ano de 1964, ocorreria a 12ª assembléia geral da IAU em Hamburgo, Alemanha Ocidental. Ali seria a ocasião propícia para contatar os astrônomos dos centros mais adiantados e discutir os planos de desenvolvimento da astronomia no Brasil. Muniz e Abrahão mantiveram contato com o Dr. André Danjon, e este designou uma comissão chefiada pelo Dr. Jean Delhaye e constituída pelos doutores Roger Cayrel e Jean Rösch. Pouco depois esta comissão desembarcava no Rio de Janeiro para estudar a possibilidade da instalação do observatório e também a elaboração de um programa de formação de jovens em astrofísica. O encarregado pela escolha de sítio de instalação deste observatório seria o Dr. Jean Rösch, que era então diretor do Observatoire du Pic du Midí na França. O Dr. Lélio Gama, diretor do ON, imediatamente colocou o Dr. Luiz Muniz Barreto a disposição de Abrahão de Moraes, e este encarregou Muniz de iniciar as pesquisas de escolha de sítios para a instalação do futuro OAB, juntamente com Jean Rösch. Muniz Barreto estava radiante, pois assim via tornar-se realidade um sonho que vinha desde a época de Domingos Fernandes Costa. Fora conseguido através do Ministério da Aeronáutica um avião Beechcraft para inspeção aérea, que compreenderia o norte e este do estado de São Paulo e o estado de Minas Gerais. |
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