Três alternativas de montagem foram estudadas:
1- Montagem equatorial ao berço, com descentralização para permitir livre acesso ao pólo e condições ótimas para a fotografia com câmaras CCD.
2- Montagem em forquilha com anel de apoio.
3- Montagem tipo split-ring, com um anel retificado de grande diâmetro, que servirá para o sistema de tracionamento.
Esta tabela tenta avaliar cada item como Positivo (+1) Indefinido (0) ou Negativo (-1). Os pontos indefinidos podem depender de soluções técnicas ou alternativas viáveis.
Quesito | Berço | Forquilha | Split-ring |
Cabe no prédio | +1 | 0 | +1 |
Estabilidade | +1 | -1 | +2 |
Viabilidade técnica | +2 | 0 | +1 |
Custo | +1 | -2 | -1 |
Manutenção | +1 | -1 | -1 |
Tracionamento (RA) | -1 | +1 | +2 |
Massa | -1 | +1 | +2 |
Contra-pesos | -2 | +1 | +1 |
Acesso à ocular | -1 | +1 | +1 |
Precisão no posicionamento do eixo polar | +2 | -1 | -2 |
Aparência | -2 | 0 | +2 |
Pontuação | +4 | 0 | +6 |
O telescópio irá operar cobrindo a faixa de declinação de +52 a -90, a região mais privilegiada de todo o céu.
A estrutura será construída em aço estrutural com componentes de alumínio e o telescópio terá um tubo aberto, tipo truss clássico, num arranjo newtoniano.
A estrutura, totalmente equipada, terá uma massa móvel estimada de 310 kg, montada sobre rolamentos e perfeitamente equilibrada, o que permitirá seu posicionamento por pequenos motores de corrente contínua com tecnologia PWM (modulação por largura de pulso) através de um sistema de redução tipo coroa / sem-fim com 230 mm (9") de diâmetro no eixo de declinação, e por apoios rolantes num anel tipo split-ring para o eixo polar (AR).
A massa estará distribuída entre os componentes móveis: tubo (130 kg) e o conjunto do eixo polar tipo split-ring (214 kg), e uma base fixa (101 kg), totalizando 445 kg.